quarta-feira, 24 de outubro de 2018

JÁ É

Foto retirada do Flickr da Família Bolsonaro. Link para a foto:

Bem antes de Bolsonaro (PSL) ser definido como candidato à Presidência (ele ainda era até do PSC), os seus apoiadores começaram com o jargão “É melhor JAIR se acostumando”. Talvez por apoiar ele, achei o máximo. Hahaha!

Mas chegando a hora da definição, não há como esconder que já podemos trabalhar com o slogan “JÁ É”!

Para mim, Bolsonaro JÁ É Presidente da República Federativa do Brasil. O resultado do 1º turno já deixou isso muito claro. O segundo turno apenas ratificará.

Isso não significa que vamos deixar de fazer campanha até onde for permitido por Lei.

Enfim, JÁ É!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

São apenas números. Que dizem muita coisa.

Foto: TSE

Alguns números sobre o 1º turno das Eleições Gerais no País para o cargo de Presidente da República:

Dos que comparecem as urnas em Roraima (86,08% do eleitorado), 96,39% foram de votos válidos para Presidente da República! A maior porcentagem de votos válidos para o cargo de Presidente entre todos os Estados da Federação!

O estado onde houve menos votos válidos para Presidente foi Pernambuco, com 87,61% de votos válidos para o cargo.

Considerando o Brasil, 91,21% dos sufrágios foram de votos válidos. Mais precisamente, foram 107.050.673 de votos válidos!

E ainda assim, foi bastante, considerando que se falava em desinteresse da população para ir às urnas! TODOS os estados passaram de 85% de votos válidos para Presidente da República.

Ou seja, dos que foram votar, houve interesse em votar em alguém para Presidente da República. Se havia a intenção de votar em um candidato foi por convicção ou se a escolha foi no “voto útil” é outra história, mas os números atestam que o eleitorado que compareceu escolheu uma das treze opções que estavam a sua disposição.

Poderia fazer outras observações, mas estas feitas bastam. Os dados usados na publicação foram retirados do Divulga, do TSE.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

De onde surgiu o Bolsonaro?

Foto retirada do Flickr da Família Bolsonaro. Link para a foto: https://www.flickr.com/photos/fotosbolsonaro/44358934635/in/photostream

Estamos em um processo eleitoral desgastante, bem próximos do segundo turno, com as candidaturas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) pleiteando a vaga de futuro Presidente da República Federativa do Brasil. Bolsonaro saiu do 1º turno vitorioso, com larga vantagem de votos sobre Haddad: 49.276.990 (46,03% dos votos válidos) x 31.342.005 (29,28% dos votos válidos).

O candidato do PSL iniciou o segundo turno com boa folga e, apesar de não confiáveis, as pesquisas de intenção de voto para o segundo turno conferem a Bolsonaro vantagem confortável para a vitória sobre o petista.

A autocrítica é sempre válida e deve se fazer presente sempre em nossas vidas.

Reproduzo abaixo um texto de bastante lucidez do professor Gustavo Bertoche (que é de esquerda), onde ele aponta onde a esquerda errou para estar, a poucos dias do pleito, sem rumo. Da mesma forma, a Direita também deve estar atenta para possíveis ajustes a serem feitos e jamais cair na ilusão de achar que está tudo bem.

O título desta publicação foi o mesmo que o Gustavo utilizou para compartilhar seu pensamento no Facebook (Link para a publicação original: goo.gl/TvZ7jj):


Desculpem os amigos, mas não é de um "machismo", de uma "homofobia" ou de um "racismo" do brasileiro. A imensa maioria dos eleitores do candidato do PSL não é machista, racista, homofóbica nem defende a tortura. A maioria deles nem mesmo é bolsonarista.

O Bolsonaro surgiu daqui mesmo, do campo das esquerdas. Surgiu da nossa incapacidade de fazer a necessária autocrítica. Surgiu da recusa em conversar com o outro lado. Surgiu da insistência na ação estratégica em detrimento da ação comunicativa, o que nos levou a demonizar, sem tentar compreender, os que pensam e sentem de modo diferente.

É, inclusive, o que estamos fazendo agora. O meu Facebook e o meu WhatsApp estão cheios de ataques aos "fascistas", àqueles que têm "mãos cheias de sangue", que são "machistas", "homofóbicos", "racistas". Só que o eleitor médio do Bolsonaro não é nada disso nem se identifica com essas pechas. As mulheres votaram mais no Bolsonaro do que no Haddad. Os negros votaram mais no Bolsonaro do que no Haddad. Uma quantidade enorme de gays votou no Bolsonaro.

Amigos, estamos errando o alvo. O problema não é o eleitor do Bolsonaro. Somos nós, do grande campo das esquerdas.

O eleitor não votou no Bolsonaro PORQUE ele disse coisas detestáveis. Ele votou no Bolsonaro APESAR disso.

O voto no Bolsonaro, não nos iludamos, não foi o voto na direita: foi o voto anti-esquerda, foi o voto anti-sistema, foi o voto anti-corrupção. Na cabeça de muita gente (aqui e nos EUA, nas últimas eleições), o sistema, a corrupção e a esquerda estão ligados. O voto deles aqui foi o mesmo voto que elegeu o Trump lá. E os pecados da esquerda de lá são os pecados da esquerda daqui.

O Bolsonaro teve os votos que teve porque nós evitamos, a todo custo, olhar para os nossos erros e mudar a forma de fazer política. Ficamos presos a nomes intocáveis, mesmo quando demonstraram sua falibilidade. Adotamos o método mais podre de conquistar maioria no congresso e nas assembleias legislativas, por termos preferido o poder à virtude. Corrompemos os veículos de mídia com anúncios de empresas estatais até o ponto em que eles passaram a depender do Estado. E expulsamos, ou levamos ao ostracismo, todas as vozes críticas dentro da esquerda.

O que fizemos com o Cristóvão Buarque?

O que fizemos com o Gabeira?

O que fizemos com a Marina?

O que fizemos com o Hélio Bicudo?

O que fizemos com tantos outros menores do que eles?


Os que não concordavam com a nossa vaca sagrada, os que criticavam os métodos das cúpulas partidárias, foram calados ou tiveram que abandonar a esquerda para continuar tendo voz.

Enquanto isso, enganávamo-nos com os sucessos eleitorais, e nos tornamos um movimento da elite política. Perdemos a capacidade de nos comunicar com o povo, com as classes médias, com o cidadão que trabalha 10h por dia, e passamos a nos iludir com a crença na ideia de que toda mobilização popular deve ser estruturada de cima para baixo.

A própria decisão de lançar o Lula e o Haddad como candidatos mostra que não aprendemos nada com nossos erros - ou, o que é pior, que nem percebemos que estamos errando, e colocamos a culpa nos outros. Onde estão as convenções partidárias lindas dos anos 80? Onde estão as correntes e tendências lançando contra-pré-candidatos? Onde estão os debates internos? Quando foi que o partido passou a ter um dono?

Em suma: as esquerdas envelheceram, enriqueceram e se esqueceram de suas origens.

O que nos restou foi a criação de slogans que repetimos e repetimos até que passamos a acreditar neles. Só que esses slogans não pegam no povo, porque não correspondem ao que o povo vivencia. Não adianta chamar o eleitor do Bolsonaro de racista, quando esse eleitor é negro e decidiu que não vota nunca mais no PT. Não adianta falar que mulher não vota no Bolsonaro para a mulher que decidiu não votar no PT de jeito nenhum.

Não, amigos, o Brasil não tem 47% de machistas, homofóbicos e racistas. Nós chamarmos os eleitores do Bolsonaro disso tudo não vai resolver nada, porque o xingamento não vai pegar. O eleitor médio do cara não é nada disso. Ele só não quer mais que o país seja governado por um partido que tem um dono.

E não, não está havendo uma disputa entre barbárie e civilização. O bárbaro não disputa eleições. (Ah, o Hitler disputou etc. Você já leu o Mein Kampf? Eu já. Está tudo lá, já em 1925. Desculpe, amigo, mas piadas e frases imbecis NÃO SÃO o Mein Kampf. Onde está a sua capacidade hermenêutica?).

Está havendo uma onda Bolsonaro, mas poderia ser uma onda de qualquer outro candidato anti-PT. Eu suspeito que o Bolsonaro só surfa nessa onda sozinho porque é o mais antipetista de todos.

E a culpa dessa onda ter surgido é nossa, exclusivamente nossa. Não somente é nossa, como continuará sendo até que consigamos fazer uma verdadeira autocrítica e trazer de volta para nosso campo (e para os nossos partidos) uma prática verdadeiramente democrática, que é algo que perdemos há mais de vinte anos. Falamos tanto na defesa da democracia, mas não praticamos a democracia em nossa própria casa. Será que nós esquecemos o seu significado e transformamos também a democracia em um mero slogan político, em que o que é nosso é automaticamente democrático e o que é do outro é automaticamente fascista?

É hora de utilizar menos as vísceras e mais o cérebro, amigos. E slogans falam à bile, não à razão.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

V Festival do Milho da IEBP


Zé: Opa, João!
João: Cumpade Zé!
Zé: Tudo bom, João?
João: Rapaz, vamos levando essa vida, graças a Deus, né? Num é que a danada da zika me pegou também? Mas graças a Deus já tô mió. E você, como é que tá, homi?
Zé: Vou caminhando nessa vida também, graças a Deus. Graças ao nosso Bom Deus esse ano deu umas chuvinha. Deu inté pra fazer umas prantação. Mai eu tô todo besta, minha netinha já ta crescendo.
João: Eita!
Zé: Mai cumpade João, tá o maior fuzuê na cidade, tu tá sabendo, né?
João: Tô não! Contaí o que é!
Zé: Oxe, homi, tu tava aonde que ainda num tá sabendo?
João: Homi! Deixe de arrudei e diga logo o que é!
Zé: Deixe de agonia, homi! Nasceu de sete mês, foi?
João: Pior que foi...
Zé: Eita... Tu lembra que ano passado teve aquele tar de Festival do Milho?
João: Oxe! Lembro demais, homi! Rapaz, comi até me empanzinar naquele dia!
Zé: Pois pronto, esse ano vai ter de novo!
João: Mar minino, diga um negócio desse não! Quem mais vai tá aqui! Vai ser no mesmo canto do ano passado? Diga logo!
Zé: Cumpade, é no mesmo canto: Lá pras banda do Belo Horizonte, na rua que dá de cara com a do GEO. Num tem errada!
João: Sei demais onde é! E que dia vai ser isso? E as que horas?
Zé: Vai ser dia 11 de Junho, de sete e meia da noite; mai se você chegar mais cedo já vão tá vendendo as comida. Vai ter canjica, pomonha, milho assado, bolo...
João: Eita! Então pode esperar que apareço com a famía todinha! Vou comer um bucado, que nem ano passado! Quarquer coisa tomo logo um chazín de boldo e fica tudo inhorde! Mai me diga um negócio, Zé: Só vai ter comida, é?
Zé: Não, a comida é só o mí da pipoca. Vai ter umas cantoria também e umas prosa da Bíblia. Num vá esquecer não!
João: Podexá, que já tá gravado na minha caxola! Vou levar a famía todinha e tombém convidar os vizín... Mai pia quem vem ali!
Zé: É quem?
João: Oxe! Tá cego, é? É cumpade Joaquim!
Zé: Eita! Fazia um mói de tempo que não via ele! Vou logo convidar ele também!
João: Ô, Zé!
Zé: Oi!
João: Num esquece de chamar Severino, Zeca e Ontõi não, viu?
Zé: Tô chamando tudim que vejo!
João: Foi bom prosear com ôce! Mande lembrança pra Zefinha!
Zé: Tá certo! Lembrança pra cumade Ceiça!
Gente, essa foi uma maneira bem Regional (Sertaneja) de convidar você para o V Festival do Milho, que ocorrerá no dia 11 de Junho, em frente à Igreja Evangélica Batista de Patos (IEBP). O evento começa às 19h30, mas as vendas das comidas começam mais cedo.
A IEBP fica localizada na Rua Alexandre de Carvalho, 81, Belo Horizonte, bem próxima ao Colégio GEO. Leve sua família! Participe!
Por favor, não estou menosprezando a região por estar usando palavras “matutas”. Espero que compreendam. ;)
Que Deus abençoe a todos! :)

sábado, 7 de maio de 2016

Consciência Cristã 2016 - 5º Congresso Paraibano sobre Movimentos Religiosos

Ainda em tempo (ou não)...
De 04 a 09 de Fevereiro do corrente ano, ocorreu em Campina Grande – PB a 18ª Consciência Cristã, com o tema “E em nenhum outro há salvação!” Conheça mais sobre a Consciência Cristã: http://conscienciacrista.org. Já aproveito para convidá-los para a 19ª Consciência Cristã, que ocorrerá, se Deus quiser, de 23 a 28 de Fevereiro de 2017, em Campina Grande – PB.
Pude estar presente a partir do dia 05 e acompanhei, desde então, as plenárias da manhã e da noite, além de ter tido a oportunidade de participar de um evento paralelo (dentre mais de dez que ocorrem simultaneamente!) completo.
Os eventos paralelos (que ocorrem sempre durante a tarde) começaram no domingo; no sábado a tarde houve um Painel intitulado “Quem disse que Calvinistas e Arminianos não se entendem?”. Do lado Arminiano estavam Ciro Sanches Zibordi e Elinaldo Renovato, enquanto que do lado Calvinista estavam Solano Portela e Heber Campos Jr. Momento importante.
Focando agora no 5º Congresso Paraibano sobre Movimentos Religiosos:
Um dos eventos paralelos do evento foi o 5º Congresso Paraibano sobre Movimentos Religiosos, que foi realizado na Primeira Igreja Batista (PIB) de Campina Grande. Existiam outros eventos que eu poderia estar participando (como o 1º Fórum Campinense sobre Design Inteligente, 2º Encontro Apologético da Paraíba, 13º Encontro para uma Consciência Missionária, 2º Encontro de Liderança numa Visão Cristocêntrica etc.), mas além do assunto tratado na PIB ser de grande relevância e de eu ter interesse, eu estava hospedado lá. Hehe.
Os eventos paralelos tinham sempre dois momentos de explanação (mensagem, palestra etc.).
No primeiro momento do domingo, o Pastor Ciro Sanches Zibordi abordou o título do seu livro “Procuram-se pregadores como Paulo” e mostrou à luz da Bíblia a vida do Apóstolo Paulo e seu ministério. No segundo momento, o Pastor Joaquim de Andrade abordou o tema “A salvação no Islamismo”. Foi apresentado um vídeo de um ex-Pastor que passou a fazer parte do Islamismo. Através das Escrituras Sagradas vimos que a salvação está somente em Jesus Cristo e que o deus que os muçulmanos creem não é o Deus de Israel.
Na segunda-feira, o Pastor Joaquim de Andrade teve a oportunidade de explanação durante os dois momentos. Ele falou primeiro sobre “A salvação no Catolicismo”, abordando os pontos em que a Igreja Católica cita para que o ser humano consiga a salvação, a questão de Maria etc. De acordo com a Bíblia foi possível refutar aquilo que dizem vir de Deus, mas que não está correto. No segundo momento da tarde, ele falou sobre “A salvação segundo os Adventistas do Sétimo Dia”. Tivemos a oportunidade de ver os princípios abordados pelos membros adventistas, as “visões” de Ellen White. Foi abordado ainda o assunto do sábado, dentre outras coisas. Mais uma vez ficou provado que a Bíblia está correta e que os adventistas estão fugindo da Bíblia e também precisam reconhecer que a salvação está em Jesus Cristo.
No último dia do 5º Congresso Paraibano sobre Movimentos Religiosos, ocorreram novamente dois momentos. Desta feita, no primeiro momento trouxe a palavra o Pastor Jorge Noda, abordando o tema “Salvação na Igreja Evangélica”.

Captura da foto feita pelo autor do Blog.

Ele quis mostrar os erros que têm ocorrido nas Igrejas que professam a fé evangélica, como ter a salvação como cultura (coisas do tipo “nasci num lar evangélico, então está tudo bem, sou salvo”), salvação por meio de uma mistura de fé obras, dentre outros erros. Mas isso não é o Evangelho que Cristo ensinou: é necessário que o homem se arrependa dos seus pecados, confesse a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida e tenha uma vida santa.

Captura da foto feita pelo autor do Blog.

Fechando o Congresso, Joaquim de Andrade falou sobre “A salvação no Espiritismo” e expôs os pontos defendidos por eles na defesa de sua doutrina.

Captura da foto feita pelo autor do Blog.

Ele citou a reencarnação, um dos pontos mais difundidos no espiritismo, as boas obras (que é fator determinante para a salvação no espiritismo) etc.

Captura da foto feita pelo autor do Blog.

Foi possível perceber que há vários pontos do espiritismo que estão em dissonância com o que diz as Sagradas Escrituras, como, por exemplo, que a salvação é pela graça, por meio da fé, e não por obras.
Bom, essa foi a ótica que tive dos eventos paralelos da 18ª Consciência Cristã, em especial do 5º Congresso Paraibano sobre Movimentos Religiosos.
Que Deus abençoe a todos! :)

quinta-feira, 3 de março de 2016

Dispostos a morrer. Pelo quê?

Será que estaria disposto a morrer por aquilo que digo viver?
Nos últimos dias isso tem martelado na minha mente, de tal forma que não sei nem explicar bem.
Muitos cristãos já perderam a vida por uma causa: o Evangelho. A História da Igreja é prova dos mártires que sofreram por terem cometido um crime: anunciar as boas-novas de salvação.
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;” Romanos 1: 16.
Talvez não venhamos a chegar ao ponto de perder a vida, pois (ainda) vivemos em um país onde é permitido o anúncio do Evangelho sem restrições.
“De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida.” 2ª Coríntios 4: 12.
Mesmo que não passemos pela morte física por causa do cristianismo, essa “morte” pode significar, por exemplo, abdicar de algo que nós gostamos bastante em prol do Reino de Deus, em prol de vidas.
Por mais absurdo que seja, morte gera vida. Sim, para que o Reino de Deus seja expandido, para que pessoas também tenham acesso ao Evangelho é preciso que muitos morram. Temos que desenvolver a empatia, sentir a dor do próximo, a necessidade dele. E a maior necessidade do ser humano é a salvação.
Precisamos amar:
8 Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.
19 Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
1ª João 4: 8, 19.
Por mais que isso signifique ser taxado de louco ou que seja um trabalho aparentemente solitário, vale à pena.
“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.” 1ª Coríntios 1: 18.
Pois o Evangelho se trata de perder para ganhar. Nas palavras do próprio Cristo:
“Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á.” Marcos 8: 35.
Um texto que eu gosto bastante da Bíblia (dentre tantos!) e que sempre (e ultimamente mais ainda!) fala ao meu coração é o de 1ª Coríntios 15: 58:
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”
Precisamos ter em mente que o que fazemos para Deus, fazemos para glória dEle. Nada mais que isso.
Pregar o Evangelho é obrigação:
“Se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” 1ª Coríntios 9: 16.
É necessário manter os olhos fixos naquEle que é o Autor e Consumador da nossa fé:
13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,
14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Filipenses 3: 13, 14.
Pois “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” 1ª Coríntios 15: 19.
Que Deus abençoe a todos! :)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Tire os enfeites

Olá, pessoal! Quanto tempo que não passo por aqui!

Espero dar mais atenção ao Blog a partir de agora.

Seguinte: de 04 a 09 de Fevereiro do corrente ano ocorreu a 18ª Consciência Cristã (para quem não sabe do que se trata: http://conscienciacrista.org. Já aproveito para convidá-los para a 19ª Consciência Cristã, que ocorrerá, se Deus quiser, de 23 a 28 de Fevereiro de 2017!) aqui em Campina Grande – PB. Pois bem, durante o período do evento (não participei do primeiro dia), estive hospedado na Primeira Igreja Batista (PIB) daqui (e ainda estou).

Na quarta-feira (10 de Fevereiro), um dia após o encerramento do evento, alguns jovens aqui da PIB se reuniram e entoaram algumas canções a Deus, bem como compartilharam um pouco das Sagradas Escrituras. Em dado momento, um jovem (Beto) falou que naquele dia lera o capítulo 33 do Livro de Êxodo e explicou o que lhe tinha chamado atenção na leitura. Na hora eu fiquei pensando no que ele falou e pensei que fosse útil publicizar aqui.

No capítulo anterior de Êxodo, 32, o povo de Israel, impaciente pela demora de Moisés em descer do monte, solicita a Arão para que se fizessem deuses que os guiasse pelo deserto, rumo a Canaã:
“Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós;”. Êxodo 32: 1b.

Arão atende ao povo:
2 Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas.
4 Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
Êxodo 32: 2, 4.

Essa atitude deixa Deus indignado a ponto de falar em destruir os israelitas por tal atitude de desobediência a Ele:
“Agora, pois, deixa-me, para que se acenda contra eles o meu furor, e eu os consuma; e de ti farei uma grande nação.” Êxodo 32: 10.

Moisés intercede pelo povo, para que Deus não destrua o povo de Israel:
“Porém Moisés suplicou ao SENHOR, seu Deus, e disse: Por que se acende, SENHOR, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande e poderosa mão?” Êxodo 32: 11.

Moisés manda que se matem os idólatras:
“Pois Moisés dissera: Consagrai-vos, hoje, ao SENHOR; cada um contra o seu filho e contra o seu irmão, para que ele vos conceda, hoje, bênção.” Êxodo 32: 29.

Deus não destruiu o povo, mas os feriu:
“Feriu, pois, o SENHOR ao povo, porque fizeram o bezerro que Arão fabricara.”
Êxodo 32: 35.

Uma coisa interessante que foi discutida com o pessoal é do “jogo de palavras” entre Deus e Moisés (ao qual eu nunca tinha reparado). Deus tratando com Moisés sobre o povo de Israel diz “teu povo” (“porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu” Êxodo 32: 7b); Moisés tratando com Deus sobre o povo de Israel diz “teu povo” (“Por que se acende, SENHOR, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande e poderosa mão?” Êxodo 32: 11b). Mas isso é apenas uma curiosidade.

No capítulo 33 de Êxodo, Deus diz a Moisés que conduza o povo de Israel e que mandará anjos para que os guardem. Deus diz que não subirá com o povo, pois são de dura cerviz:
“eu não subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho.” Êxodo 33: 3b.

O próximo versículo demonstra a atitude do povo:
“Ouvindo o povo estas más notícias, pôs-se a prantear, e nenhum deles vestiu seus atavios.” Êxodo 33: 4.

Deus diz ao povo as razões pelas quais não subirá com o povo:
“Porquanto o SENHOR tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento eu subir no meio de ti, te consumirei; tira, pois, de ti os atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer.” Êxodo 33: 5.

O versículo posterior fala da atitude do povo (não diz a mesma coisa que o versículo 4 deste capítulo, pois no versículo 4 diz que o povo não vestiu os atavios, o versículo 6 fala daqueles que estavam com os atavios):
“Então, os filhos de Israel tiraram de si os seus atavios desde o monte Horebe em diante.” Êxodo 33: 6.

Bom, o pedido de Deus ao povo de Israel foi para que eles tirassem os atavios, ou seja, os enfeites, adornos etc.

O ponto em que mais se chamou a atenção em nossa conversa em grupo e que achei mais interessante em todo o texto foi a parte c do versículo 6 de Êxodo 33:
“tira, pois, de ti os atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer.”

Deus não diz que irá prontamente atender ao pedido de Moisés de ir com o povo adiante do caminho, Ele deixa em aberto essa questão, mas Ele diz ao povo que, além deles serem de um duro coração, eles devem deixar os seus enfeites. A questão aqui não é o fato dos enfeites em si, mas do que eles representavam: representava os deuses pagãos do Egito, a velha vida, a vida de escravidão. Deus diz para que os israelitas deixem de lado as práticas que não O agradavam e depois veria o que faria com aquele povo; isso nos chamou bastante atenção.

O desejo de Moisés era o de que Deus fosse com o povo, os guiando no caminho:
14 Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso.
15 Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar.
16 Pois como se há de saber que achamos graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco, de maneira que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra?
17 Disse o SENHOR a Moisés: Farei também isto que disseste; porque achaste graça aos meus olhos, e eu te conheço pelo teu nome.
Êxodo 33: 14 – 17

Os versículos que se seguem até o fim do capítulo 33 de Êxodo é quando Moisés pede para ver a glória de Deus. Deus permite que Moisés O veja, mas não totalmente, pois aquele que visse a face do Senhor morreria:
“E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.” Êxodo 33: 20.

Moisés consegue o favor de Deus:
9 e disse: Senhor, se, agora, achei graça aos teus olhos, segue em nosso meio conosco; porque este povo é de dura cerviz. Perdoa a nossa iniqüidade e o nosso pecado e toma-nos por tua herança.
10 Então, disse: Eis que faço uma aliança; diante de todo o teu povo farei maravilhas que nunca se fizeram em toda a terra, nem entre nação alguma, de maneira que todo este povo, em cujo meio tu estás, veja a obra do SENHOR; porque coisa terrível é o que faço contigo.
Êxodo 34: 9, 10.

Após isso, Deus dá ordenanças ao povo, para que este siga os Seus preceitos.

Aplicando a nossas vidas: quantas vezes nós não temos carregado conosco aquele enfeite que achamos que é bonito e que não tem nada de mais. Talvez aquele “pecado de estimação” seja o que achamos que é um enfeite, mas na verdade é um fator determinante que nos afasta de Deus; possa ser que as nossas companhias estejam destoando daquilo que Deus almeja. Salmo 1: 1 já nos alerta:
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”

Precisamos deixar de lado os enfeites do mundo que ainda estão em nós:
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” 2ª Coríntios 5: 17.

É necessário que nos arrependamos daquilo que tem nos afastado de Deus, daquilo que tem nos enfeitado como pessoas que desonram o Pai:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” 1ª João 1: 9.

O povo de Israel pranteou pela dura palavra que Deus dera sobre eles e deixou os enfeites de lado. Deus esteve no deserto com o Seu povo com uma nuvem durante o dia e coluna de fogo durante a noite. Apesar de não sermos merecedores de nada, Deus é misericordioso e o Seu amor também nos alcança:
“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” Salmo 51: 17.

Deixemos de lado os enfeites que nos afastam de Deus.

Que Deus abençoe a todos! :)